Por Redação - 20/05/2016
Os dados no Cadastro Nacional de Adoção (CNA) mostram que a discriminação racial dos pretendentes à adoção tem reduzido consideravelmente desde 2010. A redução é possível ser verificada porque, ao se inscreverem no CNA, os pretensos pais adotivos devem responder, entre outras exigências, se possuem restrições em relação à cor da criança, ou seja, se aceitam adotar uma criança negra ou parda.
Dos 6.592 crianças e adolescentes aptos à adoção que constam no CNA atualmente, 16,99% são negras, 48,86% são pardas, 33,48% são brancas, 0,3% pertencem à raça amarela e 0,36% são indígenas. Nos últimos seis anos, o número de pretendentes que somente aceitam crianças de raça branca tem diminuído – em 2010, eles representavam 38,73% dos candidatos a pais adotivos, enquanto em 2016 são 22,56% de pretendentes que fazem essa exigência. Paralelamente, o número de candidatos que aceitam crianças negras subiu de 30,59% do CNA em 2010 para os atuais 46,7% do total de pretendentes do cadastro. Da mesma forma, o número de pretendentes que aceitam crianças pardas aumentou de 58,58% do cadastro em 2010 para 75,03% dos candidatos atualmente. Fonte: Conselho Nacional de JustiçaImagem Ilustrativa do Post: Venture to the sun // Foto de: Robert Fleberger // Sem alterações Disponível em: https://www.flickr.com/photos/robscomputer/8897780970/ Licença de uso: http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode